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http://web.mit.edu/newsoffice/2013/better-batteries-through-biology-1113.html
Grupo destinado ao estudos de fontes de energias renováveis e processos de racionalização de uso da energia.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Eólica
Os bons ventos nos trazem
A busca pelos melhores regimes de ventos nos levou até o Nordeste do Brasil, mais precisamente para o Ceará e o Rio Grande do Norte. Nessas duas grandes potências eólicas do País, estão localizados os primeiros empreendimentos da Queiroz Galvão Energias Renováveis.
CEARÁ
Com capacidade instalada de 197,4 MW, os projetos localizados no Ceará já começaram a ser construídos. São eles:
- Complexo Eólico de Taíba, município de São Gonçalo do Amarante, com 27 aerogeradores e 56,7 MW de capacidade instalada.
- Complexo Eólico de Icaraí, município de Amontada, com 31 aerogeradores e 65,1 MW de capacidade instalada.
- Complexo Eólico de Amontada, município de Amontada, com 28 aerogeradores e 75,6 MW de capacidade instalada.
RIO GRANDE DO NORTE
No próximo estágio de expansão, serão instalados 146 MW no município de Ceará-Mirim. Para este projeto, denominado Complexo Riachão, as obras serão iniciadas em 2013.
Com capacidade instalada de 197,4 MW, os projetos localizados no Ceará já começaram a ser construídos. São eles:
No próximo estágio de expansão, serão instalados 146 MW no município de Ceará-Mirim. Para este projeto, denominado Complexo Riachão, as obras serão iniciadas em 2013.
Avanço da Construção dos Complexos Eólicos
Montagem das Torres Eólicas do Parque de Icaraí de Amontada – CE.
Trata-se de uma logística e de uma engenharia bastante complexas. É necessário um projeto eficiente e uma equipe extremamente competente e comprometida.
Somente a parte inferior de uma torre eólica, feita de concreto, pesa 80 toneladas. Considerando que um carro popular pesa 1 tonelada, esse peso equivale a 80 carros.
Para se montar uma torre eólica de 100 metros de altura, são colocadas 30 diferentes peças, uma sobre a outra, com peso variando de 14 a 80 toneladas. O peso total da torre é de 1.200 toneladas, equivalente a 1.200 carros empilhados.
A complexidade não para aí. As últimas peças da torre eólica pesam entre 14 e 20 toneladas e, com os ventos às vezes chegando a 15 metros/segundo (54 km/hora), torna-se inviável sua colocação com a precisão e a segurança necessárias. Então, a solução é buscar os momentos em que o vento está mais brando, o que normalmente ocorre durante a noite.
Um a um, os desafios são superados. E o resultado são as torres erguidas, prontas para receber os aerogeradores e pás.
Trata-se de uma logística e de uma engenharia bastante complexas. É necessário um projeto eficiente e uma equipe extremamente competente e comprometida.
Somente a parte inferior de uma torre eólica, feita de concreto, pesa 80 toneladas. Considerando que um carro popular pesa 1 tonelada, esse peso equivale a 80 carros.
Para se montar uma torre eólica de 100 metros de altura, são colocadas 30 diferentes peças, uma sobre a outra, com peso variando de 14 a 80 toneladas. O peso total da torre é de 1.200 toneladas, equivalente a 1.200 carros empilhados.
A complexidade não para aí. As últimas peças da torre eólica pesam entre 14 e 20 toneladas e, com os ventos às vezes chegando a 15 metros/segundo (54 km/hora), torna-se inviável sua colocação com a precisão e a segurança necessárias. Então, a solução é buscar os momentos em que o vento está mais brando, o que normalmente ocorre durante a noite.
Um a um, os desafios são superados. E o resultado são as torres erguidas, prontas para receber os aerogeradores e pás.
Montagem da Primeira Nacele, pás e rotor do Parque de Icaraí de Amontada – CE
A Queiroz Galvão Energias Renováveis (QGER) monta seu primeiro aerogerador. Essa ação foi concluída em 10 de agosto de 2013 e é um importante marco para tornar a QGER um agente do mercado brasileiro de geração de energia renovável. Acompanhe a montagem pelas fotos abaixo.
A Queiroz Galvão Energias Renováveis (QGER) monta seu primeiro aerogerador. Essa ação foi concluída em 10 de agosto de 2013 e é um importante marco para tornar a QGER um agente do mercado brasileiro de geração de energia renovável. Acompanhe a montagem pelas fotos abaixo.
Montagem dos Aerogeradores e das Pás Parque de Icaraí de Amontada – CE
Da mesma forma que busca-se momentos de menor intensidade de vento para a montagem das torres, os demais equipamentos também exigem condições extremamente seguras para sua montagem. Assim, as montagens dos equipamentos são normalmente realizadas de madrugada, momento onde o vento fica menos intenso na região de Icaraí de Amontada, Ceará.
O rotor dos aerogeradores é o equipamento composto por 03 pás e um "hub" (peça que permite a união das 03 pás). Cada pá pesa 13 toneladas e o "hub" tem 08 toneladas; assim, o conjunto (01 hub + 03 pás) pesa 47 toneladas. Cada pá tem quase 50 metros de comprimento, fazendo com que o rotor montado tenha cerca de 100 metros de largura.
As operações são iniciadas após, no mínimo, 30 minutos de ventos sem rajadas e abaixo da velocidade crítica de 12 metros por segundo. Esses parâmetros são fundamentais para que haja total segurança nos trabalhos.
Os números acima são importantes para se ter uma ideia da complexidade da operação. E para enriquecer a compreensão, as fotos abaixo mostram a operação de montagem no Parque Eólico da Queiroz Galvão Energias Renováveis.
Da mesma forma que busca-se momentos de menor intensidade de vento para a montagem das torres, os demais equipamentos também exigem condições extremamente seguras para sua montagem. Assim, as montagens dos equipamentos são normalmente realizadas de madrugada, momento onde o vento fica menos intenso na região de Icaraí de Amontada, Ceará.
O rotor dos aerogeradores é o equipamento composto por 03 pás e um "hub" (peça que permite a união das 03 pás). Cada pá pesa 13 toneladas e o "hub" tem 08 toneladas; assim, o conjunto (01 hub + 03 pás) pesa 47 toneladas. Cada pá tem quase 50 metros de comprimento, fazendo com que o rotor montado tenha cerca de 100 metros de largura.
As operações são iniciadas após, no mínimo, 30 minutos de ventos sem rajadas e abaixo da velocidade crítica de 12 metros por segundo. Esses parâmetros são fundamentais para que haja total segurança nos trabalhos.
Os números acima são importantes para se ter uma ideia da complexidade da operação. E para enriquecer a compreensão, as fotos abaixo mostram a operação de montagem no Parque Eólico da Queiroz Galvão Energias Renováveis.
Aquecedor solar pode exigir mudança no encanamento da residência
Há décadas, a radiação solar é utilizada para produzir eletricidade em espaçonaves e grandes usinas, que abastecem as cidades. Nos últimos anos, porém, tem sido cada vez mais comum o uso dessa energia, limpa e renovável, para abastecer casas. Mais do que produzir eletricidade, os paineis solares caseiros também podem ser usados para aquecer a água, dispensando – ou diminuindo – o uso de chuveiros elétricos ou mesmo de aquecedores a gás.
Eletricidade a partir do Sol
O professor Erik Rego, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, explica que as células fotovoltaicas – nome técnico das placas solares – captam a radiação do Sol e a transformam em energia. “Os fótons da luz solar atingem a célula fotovoltaica, e parte deles é absorvida. Esses fótons despertam os elétrons do material semicondutor das células, gerando assim eletricidade”, conta. Essa eletricidade é conduzida por uma fiação até um inversor, sendo instalado um pouco depois do relógio de luz.
As placas são leves e, em telhados de cerâmica, não precisam de reforço para serem instaladas. “Um telhado aguenta um adulto, então aguenta o peso das placas”. O valor do equipamento varia de acordo com a energia que se pretende produzir. Em uma casa com consumo médio de 300kW/h por mês, o proprietário gastará, em média, cerca de 5 mil reais com a estrutura para captação de eletricidade. “Se a conta de luz mensal for 120 reais, em três anos ele paga o investimento”.
Apesar de limpa, a energia solar tem um porém. Ela só pode ser consumida durante o dia, quando é produzida. Erik explica que o maior consumo das casas acontece durante a noite, justamente quando as placas não estão sendo utilizadas. Existem duas soluções para isso, mas os custos não são viáveis. A primeira é a compra de baterias que armazenem eletricidade produzida durante o dia. Porém, além de caras, as baterias provocam um passivo ambiental. “Quando se desgastam, as baterias precisam ser descartadas”, comenta Erik. Por conterem metais pesados, que contaminam o solo, elas exigem um cuidado especial.
Outra solução é a troca de eletricidade com a concessionária de energia local. O excedente produzido pela casa é injetado no sistema da distribuidora de eletricidade e revertido em créditos, quando o consumidor tiver um consumo futuro. Erik conta que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já regulamentou a prática e a implementação depende das concessionárias. O problema é que essa prática exige um relógio de luz especial, que mede a energia consumida e produzida. E esse relógio é caro demais para ser instalado em casas.
Aquecimento solar
Placas mais simples podem ser instaladas nas casas para fazer o aquecimento da água. As placas captam o calor do sol e o transferem para o líquido por meio de uma tubulação que passa por dentro delas. A água aquecida é armazenada num reservatório, para ser utilizada ao longo do dia. Apesar de a placa ser mais barata – é possível achar aquecedores solares por 900 reais – essa forma de aproveitamento da energia solar exige um gasto maior nas estruturas complementares.
“O aquecimento solar da água exige a construção do reservatório, que é uma espécie de segunda caixa d’água”, conta Erik. Esse ‘boiler’ é apoiado em uma pequena estrutura de tijolos, mais ou menos como uma caixa d’água comum. “Não dá para fazer um sistema de aquecimento em um telhado de amianto, por exemplo. É preciso uma estrutura mais reforçada”, explica o professor. O ponto crítico em relação ao sistema é a tubulação. “É preciso um encanamento adaptado à água quente”.
Um encanamento comum, com tubos de PVC, não é um bom isolante térmico. A água perderia seu calor antes de chegar ao chuveiro. Para que o aquecimento solar desse certo, seria preciso uma tubulação de cobre ou mesmo de novos compostos plásticos, muito mais caros que os canos comuns. “Recomenda-se instalar as placas solares em casas que já tenham aquecimento a gás”, explica Erik. A troca to encanamento encareceria muito a obra, diminuindo a eficiência econômica do sistema.
Se for instalado, o aquecimento solar pode dispensar, ou mesmo diminuir o consumo de gás para aquecer a água. Em uma casa com pouca gente, onde as pessoas tomam menos banhos, o aquecedor solar é suficiente, porém, explica Erik, em uma família maior, ele pode ser usado em complemento ao aquecedor a gás. “É preciso também ter uma tubulação de água fria. A água que vem do reservatório pode estar quente demais, incomodando os moradores”, conta.
Fonte: Globo
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