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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Energia Solar desperdiçada

Energia Solar desperdiçada

Muito antes de descobrir as reservas de óleo do pré-sal, o Brasil já era uma das nações mais ricas do mundo em energia. É o país com a maior área territorial dos trópicos e, consequentemente, recebe uma quantidade gigantesca de radiação solar. O grau de aproveitamento dessa energia para produção de eletricidade, porém, é quase nenhum. Nações de clima temperado e com territórios muito menores, que passam vários meses cobertos de neve, como Alemanha e Espanha, produzem mais energia solardo que o Brasil.
“O lugar menos ensolarado do Brasil (Florianópolis) recebe 40% mais energia solar do que o lugar mais ensolarado da Alemanha”, compara o especialista Ricardo Rüther, do Laboratório de Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Segundo ele, só em 2007, os alemães instalaram em seus telhados, na forma de painéis solares, o equivalente ao que produz a usina nuclear de Angra 2 (1.200 megawatts). O país europeu é o pioneiro no incentivo ao uso da energia solar, com um programa federal que subsidia a produção.
No Brasil, o uso da energia solar ainda se resume a aquecedores para água de chuveiro. O uso de sistemas fotovoltaicos para produção de eletricidade é bastante limitado. Mas o potencial é enorme. “Se a área do lago de Itaipu fosse coberta com painéis solares, isso produziria mais do que o dobro da energia que é produzida pela via hidrelétrica“, afirma Rüther. No lugar dos atuais 25%, a usina produziria 50% da eletricidade consumida no Brasil.
Um problema é o preço: a energia elétrica solar ainda custa cerca de dez vezes mais do que a energia elétrica convencional, segundo o pesquisador Enio Pereira, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Outra é a escala: “O que teria de ser instalado em Itaipu corresponde a cerca de dez vezes o que já se instalou de painéis fotovoltaicos até hoje no mundo”, afirma Rüther.

5 Responses to “Energia Solar desperdiçada”

  1. Mariana Says:
    Que pena que seja tão caro…mas é devagar se começa.
    Obs. O blog é muito legal!!! :D
    beijos.
  2. Vinicius Says:
    Olá,
    Sou coordenador geral do XVII ESEJ Londrina - Encontro Sul-Brasileiro de Empresas Juniores, um tradicional evento que acontece uma vez por ano em cidades da região sul do país e tem como público alvo jovens empresários juniores de todo o Brasil. Este ano, a comissão organizadora do evento conseguiu, pela primeira vez, trazer este evento para Londrina e trabalhará com o tema Sustentabilidade nos seus três principais pilares: o econômico, o social e o ambiental. Ele será realizado nos dias 30 de abril, 01, 02 e 03 de maio e possui uma média de 550 participantes. Sendo assim, procuramos apoiadores e empresas alinhadas e preocupadas com a sustentabilidade que estejam dispostas a patrocinar o evento, ou estabelecer possíveis parcerias. Gostaria de conversar sobre a possibilidade de conseguirmos um contato seu para um possível workshop no evento, ou troca de contatos. Grato pela oportunidade deste primeiro contato.
    Gostei muito deste blog, está de parabéns.
    att
  3. validatec Says:
    A AES Eletropaulo está instalando gratuitamente 20 aquecedores solares de água na favela de Paraisópolis, São Paulo. A intenção é fazer com que as famílias reduzam o consumo de energia e que haja menos instalações clandestinas, conhecidas como “gatos”.
    O sistema de aquecimento da água foi cedido pela e2solar e são compostos por uma placa coletora e um reservatório de 200 litros. De acordo com Aldo Batista, sócio-diretor da empresa, “o aquecimento de água através da energia solar diminui o gasto do chuveiro elétrico, permitindo uma redução de 50%, em média, da conta de energia”.
    O sistema utilizado na construção dos aquecedores foi o Polypop, que usa como apenas o plástico como matéria-prima. Sua principal característica é a facilidade na montagem e desmontagem, importante em locais (como Paraisópolis) onde as residências crescem verticalmente. “Substituímos o vidro usado nos coletores pelo policarbonato, uma vez que a laje também costuma ser utilizada como área de lazer, prevenindo assim possíveis acidentes. Também trocamos os componentes fabricados em cobre, que possuem alto valor de mercado, desestimulando os roubos”, explica Batista.
    A Eletropaulo pretende instalar em Paraisópolis outros dez mil equipamentos como esses nos próximos 12 meses. Atualmente, a comunidade tem 90 mil moradores.
  4. validatec Says:
    ALERTA! Existe um erro na concessão do selo ANEEL/PROCEL/INMETRO-PROGRAMA DE EFICIENCIA ENERGÉTICA para aquecedores solares, pois adotou-se parâmetros sugeridos pelos próprios fabricantes de aquecedor solar, O QUE É ERRADO. Por exemplo qual a razão das concessionárias estarem adquirindo aquecedores solares que suportam até mais de 2,5,0kg/cm² de pressão que serão instalados em casas populares onde trabalharão numa pressão de 0,2kg/cm²?O fabricante sugeriu esta pressão e a ANEEL adotou em seu manual. ISTO É UM ABSURDO POIS ESTE AQUECEDOR QUE SUPORTA 2,5kg/cm² é 2 vezes mais caro e de baixo rendimento, e nós pagamos a conta. Será que os fabricantes/governo estão realmente preocupados com eficiência energética? Validatec.

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